quinta-feira, 20 de maio de 2010

Um amor (incomparável)

Me despi de todas as teorias para amar você. Eu amei você, enquanto esperava o telefone tocar nos finais de semana vazios e cansativos. Eu amei você, enquanto a noite caia e eu tinha certeza da sua vida longe da minha. Eu amei você, quando sempre achávamos um jeito de construir nosso mundinho de ilusões necessárias. Eu amei você, nas minhas festas sozinhas, nas madrugadas tristonhas deparadas com meus erros. Eu não controlei todas as coisas, nem a mim. Eu não deixei que as pessoas vigiassem meus sonhos e me dissessem o quanto era loucura ou o quanto de erro tinha na nossa estória. Ficaram os restos de você que o tempo se encarregou de guardar aqui dentro e resgatar uma vez ou outra pra que eu ache conforto enquanto choro por alguém que não chega aos seus pés. Agora eu sei que te encontrei pra entender todas as coisas que entendo hoje. E sobretudo, que o muito será sempre pouco pra quem provou um amor (incomparável) como o seu

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